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Foto do escritorJosiane Tibursky

Quatro dicas para 2024 | #4: Terapia

Acompanha a série de postagens "Quatro dicas para 2024", na qual compartilho ferramentas que têm me acompanhado há alguns anos e que podem te ajudar a viver de forma mais alinhada com as tuas verdades.


terapia


Minha quarta dica fala sobre algo que considero imprescindível, que é a terapia. Pra mim, minha sessão de análise é absolutamente inegociável. 


Se tu leu a dica #3, sobre a importância de uma prática espiritual, te digo que acredito fortemente que eu não teria aceitado muita coisa que aceitei se tivesse me mantido em terapia, isso para citar apenas algumas das encrencas das quais teria me livrado (ou nem teria me metido). Na época, eu achava que a espiritualidade bastava e passei a ir na terapeuta quando eu achava que precisava, ou seja, quando a casa já estava pegando fogo. Mas não é assim que a coisa funciona, terapia não é fast food.


Dica #4 para 2024: Terapia


Mas pra quê, afinal, serve a terapia?


A importância da terapia na saúde mental ficou evidente durante a pandemia de Covid-19, ajudando a quebrar o mito de que terapia é pra quem “não está bem da cabeça” e preconceitos do tipo. Exteriorizar nossos conflitos, nossos medos e nossas angústias, em primeiro lugar, é permitirmo-nos entrar em contato com o que nos afeta e nos assola. Podemos ouvir a nós mesmos. Somos ouvidos.


A partir daí, temos a oportunidade de fazer vir à tona nossa própria versão do desamparo humano para então lidar com ele e passar a pensar em formas mais interessantes de tapar esse vazio do que os nossos bons e velhos sintomas de sempre (considerando que eles não estão mais nos servindo ou dando conta do recado).


Mas, para a psicanálise, linha em que eu atuo atualmente, vai precisar mais do que um desconforto, mais do que a mera necessidade de mudança. Não há processo analítico possível sem que a pessoa o deseje. A pessoa tem de estar disposta a dialetizar seus problemas, suas crenças.


É preciso, mais do que desejar “se livrar” de seu sintoma, ter pelo menos uma curiosidade a respeito dele, buscando saber qual é o seu papel nessa trama. O campo de trabalho do analista não é o do sofrimento em si, mas sim o modo de relação do sujeito com seu sofrimento. 


Se ficou interessada(o), me escreve para marcarmos um primeiro contato.




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